quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Música - The Cardigans

São uma banda sueca, facto que só descobri com a pesquisa das músicas e da imagem para colocar aqui no STRAWBERRY FIELDS. Realmente, com mais atenção, até consigo perceber que os traços e até a forma do rosto da vocalista, Nina Persson, correspondem ao estereótipo das mulheres escandinavas. Serem da Suécia é só mais um motivo para os venerar, uma vez que este é o país que eu mais sonho conhecer (e, quem sabe, habitar por alguns anos). Mas estou a divagar! The Cardigans é a banda do mês de Janeiro aqui no blog e, não fugindo ao que é habitual, tem seis dos seus singles na playlist (que, acrescente-se, tem cara nova).
Deixo, também, uma curiosidade. A Camp é um projecto paralelo aos Cardigans, ao qual Nina dá, igualmente, a voz. Quando ouvi esta música pela primeira vez era uma miúda, mas lembro-me de ficar triste com a ideia de que os Cardigans poderiam ter acabado. Afinal não estava certa e, por brincadeira, fica aqui o único single que conheço desta banda.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Música - Natal

Será possível ser-se esquizofrénico somente durante o Natal? Ou ter vontades antagónicas nesta quadra? As músicas natalícias passam-me muito ao lado: não só não me identifico com a maioria das mensagens que passam, como nem sequer as acho bonitas e agradáveis ao ouvido. Mas as duas que se seguem são as músicas de Natal da minha eleição, principalmente porque o Natal é apenas um pormenor na letra. E, dando continuidade ao assunto do início, descrevem perfeitamente o meu estado de espírito, mesmo que seja estranho estar na "onda" das duas músicas ao mesmo tempo.



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Crianças = animais queridos

As músicas infantis são sempre simples e engraçadas. Esta não é excepção, mas achei piada ao facto de, se levarmos a coisa à letra, parecer que a criança a quem a letra se dirige é mais um animal. Ora veja-se bem: «o pato faz qua-qua, o cão faz ão-ão, o gato faz miau e há festa até mais não. O pinto faz piu-piu, o cuco faz cu-cu, para a festa ser perfeita, só faltas lá tu». Pobrezinha da criança, que agora também podia estar num zoo doméstico!
Diria ainda que o vídeo foi feito num só take, ou ter-se-ía corrigido a atrapalhação da menina crescida aos 55 segundos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cinema - A Tempo e Horas

Junta-se o Sherlock Holmes e o mais caricato d'A Ressaca e o resultado é brutal! A Tempo e Horas é uma óptima comédia para se ver no cinema. Na minha opinião, faltavam-lhe mais momentos altos e, neste sentido, A Ressaca foi melhor. Mas continua a ser um bom filme! Aconselha-se vivamente uma boa companhia!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Optimus Alive '11


Lamento imenso a todos os que me adoram e querem passar cada dia, cada hora, cada segundo, cada instante comigo. Lamento, mas no dia 7 de Julho de 2011 estou ocupadérrima! Os Foo Fighters vêm ao Optimus Alive '11, que decorrerá entre 7 e 9 de Julho do próximo ano, e eu quero estar lá para perder a voz a cantar as músicas deles, para vencer a celulite e abater o pneuzinho da barriga com muitos pulos e "abananços" e para mandar uns beijinhos ao deus loiro da bateria a.k.a. Taylor Hawkins.

domingo, 28 de novembro de 2010

Música - Coldplay

Fim do mês, é altura de anunciar o artista do mês de Dezembro. E já se vai tornando habitual a dificuldade na escolha das músicas que deixo na playlist.
Os Coldplay "apanharam-me" com "In My Place", que é, por isso, a primeira música da playlist, mas devo admitir que tenho vindo a desligar-me do trabalho deles ao longo do tempo. Não me identifico muito com este último álbum, embora haja músicas de que gosto. Ainda assim, do que gosto neles, gosto mesmo, e isso é motivo mais que suficiente para lhes dedicar um mês. Si, aproveita, este mês é para ti, é uma prenda de aniversário, já que dizes que as tuas prendas são quase sempre de Natal.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Serial killer à solta!

Perto da minha casa há uma área cheia de "mato", onde outrora estava uma casa e uma taberna. Depois da taberna (com os melhores caracóis ao pior preço) fechar e de ser ocupada por um grupo que se definia artístico, mas que passava as noites na rambóia, com a cerveja na mão (de tal modo, que no dia a seguir a rua cheirava a azedo), a Câmara deitou tudo abaixo e vedou o espaço com arame e estacas de madeira que caem consecutivamente, sempre que chove. Agora aquilo é só ervas daninhas, onde, acredito, circule muita pulguinha e carraça e, quem sabe, muito drogadito também.
Os últimos "ocupas" daquela área têm sido uns gatinhos - pretos, cinzentos, brancos, às riscas azuis e amarelas... ou talvez não - aos quais algumas senhoras muito atenciosas levam comida e água, que deixam junto deles. Já é a terceira vez, em menos de duas semanas, que morre um destes gatos. A rua tem algum movimento rodoviário, mas eles não parecem ter sido atropelados. Inclusivamente, já lá "moram" há alguns anos e só agora começa a acontecer este tipo de coisa e tão frequentemente.
A minha mãe disse-me que ouviu uma senhora a dizer, enquanto olhava para o último gato morto, que alguém deve andar a envenenar os gatos. Essa teoria nunca me tinha ocorrido, mas, realmente, eles têm aspecto disso, porque aparecem mortos com um ar muito sereno, como se estivessem apenas a dormir, e a única coisa que os denuncia é o sangue junto à boca, como se algo dentro deles tivesse rebentado.
Não sou grande adepta de gatos, até os prefiro longe de mim, porque detesto a imprevisibilidade deles, mas gosto de animais e acho que, se é mesmo verdade que alguém os anda a envenenar (e não acredito que seja alguma das senhoras que os alimenta, pois elas já o fazem desde que eles apareceram aqui na zona e tratam-nos muito bem), tenho muita pena. Os gatos nunca fizeram mal a ninguém, embora uma vez um se assanhasse para mim, estão sempre no cantinho deles... Custa-me pensar que alguém os trate mal, coitadinhos! É possível que haja um "Jack, o envenenador" entre nós e eu gostava que esse Jack levasse uns açoites!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Parabéns

E parabéns ao STRAWBERRY FIELDS, que completou um aninho no passado dia 18. Que desnaturada, nem me lembrei! Isto deve ser do stress. Senhores professores, vejam ao que cheguei. Não se admite...

Cucu!

Nota-se logo quando tenho mais trabalhos na faculdade, porque desapareço completamente do blog. O mês de Novembro já está a acabar e por pouco não me apanhava aqui. Lembrei-me que tinha prometido que contaria no blog como foi a minha viagem ao Gerês, mas nunca mais o fiz, não que me tenha esquecido, mas porque não tenho as fotografias para complementar o post. Na altura não expliquei o porquê da não publicação de um post sobre a viagem, mas aqui fica com a promessa de que um dia ele virá.
Pois é, o Natal vem a caminho e já se sente aquele cheirinho a consumo. Pelo menos da parte das lojas que cedo se aperaltaram para receber os "pais Natal", que (se estou certa) vão deixar as prendas para as vésperas do 2010.º nascimento do menino Jesus, quando o subsídio já tiver chegado.
Eu não sou grande adepta do Natal. Felizmente, estou com a minha família muitas vezes e as prendas nunca me fizeram vibrar muito - chamem-me tosca, mas desde pequena que me habituei a não criar grandes expectativas em torno das surpresas, talvez por não ter nascido em berço de ouro, talvez porque os meus pais nunca me esconderam as dificuldades da vida, ou talvez porque não criar expectativas traz mais probabilidades de ficar agradada. Desde há uns anos para cá que a minha família faz algo que acho muito mais engraçado e poupado. Faz-se um sorteio de Natal, em que cada adulto (com rendimentos, ou seja, not me) só tem de dar uma prenda a outro adulto. As crianças estão isentas de dar (porque não têm rendimentos), mas garante-se que recebem uma prenda de cada adulto. Assim, sem contar com os "piquenos", os "grandis" só têm de se preocupar com a prenda da pessoa que lhes calha no sorteio, garantindo uma prenda melhor, pois podem gastar um pouco mais com essa pessoa. Por mim, esta troca de prendas na família até se fazia depois do Natal, para se aproveitar as promoções e saldos que vêm a seguir. De qualquer modo, não somos muito tradicionalistas, a não ser no bacalhau que abomino, por isso, que diferença faria? Mas ainda (ainda!) não consegui implementar a lasagna natalícia, nem esta ideia dos presentes em Janeiro, portanto, por enquanto, ainda temos o nosso "quê" de tradição.
Despedia-me com "feliz Natal", mas como até sou da nova geração, desejo só boas festas a quem as festeje e bom Dezembro a quem passe pelo Natal como se passa por um 25 de Novembro.

sábado, 30 de outubro de 2010

Cinema - Actividade Paranormal 2

Não sei se é da idade (os 20 anos devem ter-me caído mal), mas cada vez me assusto mais com filmes de terror. Não tenho pesadelos nem fico com medo, mas durante o filme, vivo tudo com grande aflição. Há uns anos atrás ter-me-ia rido com Actividade Paranormal, mas agora não. Ainda assim, o segundo filme não é tão forte como o primeiro. Lá há um susto ou outro, mas é só. De qualquer modo, faz sentido que quem viu o primeiro (especialmente a versão do cinema) veja o segundo. Mas não esperem que seja melhor: é ideal para quem costuma ter muito medo de filmes de terror.

Música - Kylie Minogue


O mês de Novembro é celebrado no STRAWBERRY FIELDS com Kylie Minogue. Por esse motivo, a playlist passará seis dos seus êxitos, não que para mim sejam os melhores - nesse caso seriam duas dezenas -, mas são os suficientes para fazer uma viagem no tempo e mostrar o que a cantora australiana de 42 anos tem feito nas duas últimas décadas.
Como prometido à minha amiga So, aqui vão duas colaborações entre ela e dois outros cantores de que eu sei que ela gosta. Aproveito para dizer que o vídeo de "Where the wild roses grow" é inspirado num quadro de John Everett Millais, Ophelia, curiosidade que descobri aquando das minhas pesquisas sobre a Kylie.



sábado, 23 de outubro de 2010

Pull & Bear


Não vim falar da marca, nem dos casacos, nem dos sapatos (embora me tenha apaixonado por alguns!), nem do atendimento da loja. Vim fazer um convite: visitem o website da Pull & Bear! Não sou visitante assídua da página online de nenhuma loja ou marca, a não ser das lojas de livros e cd's, e, por isso, não sei se isto é frequente ou não, mas a Pull recebe o público que visita o seu website com uma playlist que, na minha opinião, é muito boa. Gostei imenso da selecção deles e, segundo percebi, esta selecção é temporária, porque tem a informação "new playlist - september selection". Apesar de já não estarmos em Setembro, a playlist continua lá e eu até agradeço, porque já fiquei a conhecer músicas que não conhecia e de que gostei. Ah, e dá para descarregá-las!
Já agora, aproveitem para ver o vídeo de apresentação da colecção Outono/Inverno 2010 - Cozy Shop. Está engraçado e algumas pretendentes a America's Next Top Model talvez o devessem ver. Boa escolha de modelos, Pull!

sábado, 16 de outubro de 2010

Filmes (quase) de borla


Uma amiga minha já me tinha gabado os preços a que alguns filmes estão no Jumbo, passo a publicidade, mas, como não costumo lá ir, é algo a que não presto muita atenção. A verdade é que ontem fui ao Jumbo e não consegui resistir a comprar O Olho a €1,59! Quem resistiria? Por acaso até era um filme que gostava de ver e nunca vi, mas não tinha posto a hipótese de o comprar até ver aquele preço! Será que se pode chamar preço a isto? Posso sentir-me consumidora a pagar tão pouco? O Jumbo já tem um lugar quentinho no meu coração (o que é muito complicado, porque eu não sou uma "brand-person"), mesmo que eu tenha sido apanhada (provavelmente fui) numa jogada de Marketing sem ter percebido... Agora que penso nisso, dada a minha área de estudos, devia ter percebido... Ora bolas!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Espectáculo - Trata A Vida Por Tu Gal


Até nas notícias o dia de ontem foi comentado, por se associar às superstições tradicionais a que uma combinação curiosa como 10.10.10 não escapa. Daniel Sá Nogueira pegou, por isso, nessa data e quis mostrar aos 10 mil portugueses (segundo ele) presentes no Pavilhão Atlântico - eu incluída - como acreditar em nós próprios e em Portugal. Com um espectáculo variado e cheio de energia, vai enumerando os 10 mandamentos ou princípios para acreditarmos nas potencialidades que o nosso país tem.
Sou sincera, foi-me muito difícil manter-me concentrada, porque me distraía com facilidade. A voz dele soava durante muito tempo e, quando vinha a parte musical, eu não conseguia estabelecer uma ligação entre a música electrónica, o Michael Jackson, o fado, o fadango, o "chega-chega-a-minha-agulha", o Robbie Williams, o José Cid, e tudo aquilo que lá se ouvi. Digam com honestidade, conseguiriam!?!?
Sem contar com isto, desde os primeiros minutos que senti que ía sair do pavilhão com uma lavagem cerebral, o que me deixou logo de "pé atrás". Mas talvez essa lavagem cerebral faça falta a muitas pessoas, até porque não se manipulou ninguém para coisas imorais ou incorrectas. Foi mais um espectáculo de auto-ajuda. A minha auto-ajuda chegou tão cedo que me dei ao direito de me sentir capaz de sair antes do fim do espectáculo.
Mas não critico o que Daniel Sá Nogueira faz ou as suas intenções. Simplesmente não é para mim...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Música - Foo Fighters


Os Foo Fighters são a banda do próximo mês aqui no blog e devo deixar bem claro que foi preciso muito tempo para reduzir todas as músicas que gostaria de pôr na playlist às seis que lá estão. Mesmo assim são mais do que eu queria ter, mas foi mesmo impossível deixar algumas de lado, porque as adoro! Para além das músicas, chamo à atenção para os videoclips que, no caso desta banda, se inclinam geralmente para o estilo humorístico, coisa que adoro!

domingo, 26 de setembro de 2010

Cinema - Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme

O nome Michael Douglas é sinónimo de qualidade (pelo menos, quase sempre). Admito que não vi o primeiro Wall Street e nem tinha muita vontade de ver este, mas, quando vi o trailer completo, fiquei intrigada. Realmente é um bom filme, mas pensava que seria melhor. Contudo, não digo que me desiludi, até porque aconselho o filme a quem ainda não o viu.

sábado, 25 de setembro de 2010

Livro - Amor de Perdição


Demorei uma eternidade a vir deixar o meu comentário ao livro de Camilo Castelo Branco, mas ele cá está. Um Romeu e Julieta à portuguesa, com duas famílias inimigas unidas apenas por um amor impossível e mais forte que tudo e todos, capaz de levar um homem a abdicar da sua própria liberdade física; um crime cometido por um amante louco; um primo apaixonado e inflexível; um anjo feminino que cala o seu amor por um fidalgo protagonista; e muitas, muitas cartas românticas cheias de frases que declaram a morte do seu autor caso o amor não sobreviva à rivalidade entre as famílias.
Uma obra literariamente romântica, com os dramas do amor e toda aquela evocação da morte bem presentes: «Oh! Simão, de que céu tão lindo caímos! À hora que te escrevo, estás tu para entrar na nau dos degredos, e eu na sepultura.
Que importa morrer, se não podemos jamais ter nesta vida a nossa esperança de há três anos?! Poderias tu com a desesperança e com a vida, Simão? Eu não podia.»
Sinceramente, não é da minha preferência, mas é um verdadeiro clássico da literatura portuguesa e os clássicos devem ser lidos, mais que não seja, para podermos dizer que não gostámos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cinema - Entre Irmãos

No início do filme parece que as personagens estão trocadas. É tão esquisito ver o Tobey Maguire a fazer o papel de um militar forte, rijo e corajoso e o Jake Gyllenhaal a interpretar um ex-recluso amante do seu cigarrinho (nem sempre legal...). Mas ao longo do filme vê-se o bom trabalho do Tobey Maguire. As interpretações não desiludem e o filme não tem complexidades que exijam muita concentração do espectador. É um bom drama que pega num tema já muito trabalhado em cinema, mas que foge da previsível "traição fraternal".
Se ainda não viu no cinema, espere pela emissão na televisão. É filme de domingo à tarde.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cinema - Contraluz

Ainda que não conheça muito, considero-me "pró-cinema-português". Apoio e, sempre que posso, gosto de ir ao cinema ver os filmes dos nossos realizadores. Claro que tenho os meus critérios e nem todos os estilos me agradam. Mas o facto de um filme ser português não é para mim de todo um motivo para não ver um filme, é mais o oposto, uma razão para querer ver.
Não vou mentir, a mensagem do António Feio, que foi o que me deu a conhecer Contraluz, deu-me vontade de ver o filme sem sequer saber nada da sua história, nem ver qualquer imagem do filme. O trailer serviu para confirmar que tinha mesmo de o ver. E ainda bem que o vi. A minha mãe comentou comigo que ouviu duas raparigas (adolescentes) conversarem sobre o filme e dizerem que não tinham gostado nada. Uma queixava-se de que uma mulher sua conhecida, tendo uma opinião contrária, lhe disse que ela não tinha gostado por não ter maturidade para perceber a mensagem do filme. Eu não sei se tenho maturidade ou não, mas fiquei muito bem impressionada com o filme e considero a mensagem muito forte.
Às vezes, para nos conseguirmos salvar, precisamos de salvar outra pessoa primeiro.

Cinema - Miúdos e Graúdos

Andei desaparecida (novamente), mas desta vez foi por causa das férias e dos preparativos para o regresso às aulas (dito desta forma parece muito mais infantil do que é, no meu caso, mas recuso-me a perder esta expressão, porque ela é fofa de mais). Brevemente publicarei um post sobre a viagem ao Gerês, mas primeiro ficam as notícias cinematográficas que estão ainda mais atrasadas (cerca de 20 dias).
Miúdos e Graúdos é uma boa comédia, até porque reúne os grandes da comédia americana da actualidade. Se tem Adam Sandler, tenho de ver; se tem também Kevin James, devo ver; e se acrescentam Chris Rock, David Spade e Rob Schneider, então tenho 5 motivos para não perder mesmo este filme. E não perdi! Não posso dizer que tenha passado o tempo todo a rir, isso também cansa os maxilares, convenhamos... Mas ri-me muito das vezes que ri. E mais importante do que rir é sair da sala de cinema bem disposto e com boas energias, coisa que estes actores conseguem transmitir ao público. Não sendo conhecedora do trabalho da Salma Hayek, não a imaginava nada neste estilo de filmes. Não posso dizer que ela tenha sido o elemento humorístico indispensável, mas definitivamente não desiludiu. Recomenda-se a pessoas que não tenham problemas em rir, principalmente quando é dos outros!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Música - The Corrs


Já que faço referência aos filmes que vejo no cinema e, pontualmente, a livros que leio e exposições onde vou, achei por bem completar a área musical do blog. Assim, apresento a minha banda favorita, The Corrs. A playlist do blog tem, por isso, três músicas da banda que não são as melhores, porque seria impossível resumir o melhor do grupo em três músicas apenas, mas são ilustrativas do estilo musical assumido pelos irmãos Corr.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cinema - Salt

A cavalo dado não se olha o dente. E se não me tivessem oferecido o bilhete, muito provavelmente não colocaria a hipótese de ver este filme no cinema. Os filmes de acção deste tipo não são da minha preferência, mas até saí da sala de cinema surpreendida pela positiva. Exceptuando certas cenas de acção estupidamente exageradas - o filme não perderia qualidade se elas fossem mais credíveis, antes pelo contrário - tem uma história com alguma complexidade, o que é sempre bom. Chegamos ao intervalo do filme com várias perguntas, como «mas afinal tu és americana ou és russa, Salt?». E é a vontade de ver as respostas às perguntas que prende o espectador ao filme, o que é uma qualidade. Aconselha-se àqueles que gostem de uma história algo enigmática e com vários momentos altos. Para quem não gosta mesmo de filmes comerciais e de acção, é para esquecer!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cinema - A Origem

Não vou adiantar muito sobre o filme, até porque já toda a gente o deve ter visto, e quem não viu vai ver... e quem não quer ver não sabe o que perde! São cerca de duas horas e meia passadas no banco do cinema (excepto se formos à casa-de-banho ou ao bar do cinema no intervalo) que valem bem a pena. Alguma vez pensaram bem nos sonhos? Não na história do sonho que tiveram esta noite, mas no que vos levou a sonhar o que sonharam? O filme não é de todo uma reflexão filosófica sobre sonhos, apenas os usa para criar um enredo de acção com efeitos especiais que, na minha opinião, não estragam nada o filme, e isto dito por quem não aprecia filmes de ficção científica ou com muitos efeitos especiais.
Deixo à reflexão, como o Leonardo DiCaprio me deixou a mim: alguma vez se perguntaram como começou o vosso sonho? Como foram parar àquele lugar?...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Breve visita

Isto é mesmo o que o título indica: uma breve visita. Fugindo ao que costuma acontecer, estas minhas férias têm sido "activas". Para uma pessoa que se diz "não-fã" de praia, passei uma semana muito agradável em Albufeira com a família, dei uso ao autocarro da TST pela primeira vez numa viagem até à Costa da Caparica (onde já não ía há uns 3 anos e que está muito gira, sem contar com a viagem que se faz enquanto o diabo esfrega um olho) e ainda me espera um belo fim-de-semaninha em Odeceixe! Claro que no meio disto houve tempo para as minhas tão estimadas horas em frente à TV, toda enrolada que nem uma bolinha no sofá, e para dormir umas sonecas, embora não tantas como seria minha vontade.
Mas como ócio não significa só cama ou bronze (que, no meu caso, é tão subtil que até mete nervos), arranjei tempo para uma leiturazinha. Na minha bibliotecazita encontrei Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco. É daqueles livros que devia ter lido no secundário, assim como Os Maias e Memorial do Convento, mas que nunca li... Nenhum dos três! Claro que um pouco de sorte fez com que essas obras não saissem nos exames nacionais nos anos em que os fiz, motivo pelo qual pude passar com as notas com que passei. Mas isto não é conselho para ninguém!
Portanto, numa próxima vinda aos campos de morangos, que não agendo para dia específico porque posso ser picada pelo mosquito da preguiça, deixo o meu comentário sobre o livro.
Até breve!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Estado de guerra: sobrevivência garantida

Os últimos meses têm sido do mais divertido que se pode imaginar: frequências de fazer e chorar por mais, trabalhos que mereciam festas em sua homenagem, exames de melhoria tão lindos como sorrisos de crianças... A cereja no topo do bolo são as notas que não reflectem o meu esforço durante o último semestre. Alguém, por favor, pode explicar aos senhores Professores que as notas que nos dão são apenas avaliações quantitativas que aparecem na pauta e não notas de euros? Com tanta mudança no sistema de avaliação que ocorre anualmente na minha Faculdade, eu até entendo que eles fiquem na dúvida em relação ao que dão aos alunos, mas deviam ser esclarecidos. Ou então eu devia ser esclarecida, porque se calhar a pauta passou a ser de 0 a 16, e eu pensava que ainda se funcionava com 20 valores.
Anyway, missão cumprida! Todas as cadeiras feitas, notas entre os 13 e os 16 valores (poderia ter sido melhor, mas aguardemos pela eventual explicação relativamente à escala de notas), mais um ano passado, 120 ECTS e descanso e férias mais que merecidos!
C ya!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Solidariedade para comigo II - Não morri (ainda)

O semestre avança mas parece que não. O tempo voa e eu vejo-me sem tempo para fazer tudo o que tenho para fazer, desde estudar, até fazer trabalhos! O pior de tudo é que, ao olhar para trás - para as frequências já feitas, para os trabalhos já entregues, para as apresentações já realizadas - não sinto que tenha feito muita coisa. Mas isso pode dever-se ao facto de me faltar concluir ainda tantas outras coisas. Acho que só quando o semestre acabar vou conseguir dar o devido valor ao meu esforço...
Por enquanto, vou tentando não desistir com a pressão toda (este semestre é, sem dúvida, o pior que já vivi! Só o desejo a certas pessoas, mas não digo a quem). E aposto que vão ser derramadas lágrimas: se não for num dia em que esteja muito em baixo e desmotivada, será no fim de tudo, com lágrimas de alegria. Esperemos que seja o último.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Solidariedade para comigo (trabalhos, frequências, trabalhos, apresentações, frequências, trabalhos...)

Gostava de ter podido vir cá antes, mas a faculdade tirou-me o tempo e a inspiração. Na verdade, nem sequer cá venho dizer nada de especial. Vinha só dizer que estou viva, apesar de todo o trabalho que tenho ser de morte: em seis cadeiras, cinco frequências, seis trabalhos, cinco apresentações e um mini-teste é o que ainda me falta fazer (sim, ainda, porque já fiz outras coisas). Não tenho podido ler um livrinho (sem contar com a bibliografia das cadeiras), nem ver um filmezinho ou uma série daquelas que eu amo de paixão e as idas ao Starbucks são para estudar quando a Faculdade está fechada. Este semestre vai ser o meu fim! Por favor, parem o tempo!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cultura - Anicomics Lisboa 2010


Soube, através da Agenda Cultural de Lisboa, que iria decorrer um evento em Telheiras, na Biblioteca Orlando Ribeiro, sobre comics, anime e manga. Não sou grande fã, mas o meu namorado é e eu, atenciosa, sugeri-lhe que fossemos juntos: para ele seria um dia bem passado, para mim seria uma experiência nova (e, ainda para mais, no sábado era grátis).
O facto: não foi assim tão bom... para nenhum de nós. Tudo o que estava programado para a manhã não aconteceu (e se aconteceu, eu não vi, mas duvido que tenha acontecido porque o espaço era mínimo e eu teria visto), a galeria devia ter cerca de 10 metros quadrados e as actividades programadas para o átrio não puderam ser postas em acção por causa da chuva. Somente a partir das 15 horas, o programa foi respeitado, com os debates que contavam com a presença de artistas da área, quer nacionais, quer internacionais. Os internacionais, não os cheguei a ver, porque tive de voltar quando finalmente aquilo parecia melhorar. No entanto, os outros debates foram interessantes.
Na minha opinião, o espaço era demasiado pequeno para um evento que atrai tantas pessoas, a organização não foi, de todo, a melhor e dá sempre jeito ter um plano B (neste caso, para as actividades ao ar livre), coisa que não houve. O que eu aprendi: eventos do mesmo género, sim; no mesmo espaço não!
Contudo, é preciso referir o momento mais animado do dia. Como é do conhecimento geral, estes eventos reúnem sempre pessoas vestidas como personagens das animações. Num tunelzinho, numa rua próxima da biblioteca onde decorria o evento, flagrámos três raparigas a tirarem fotografias. A que estava a ser fotografada estava vestida de Super-Mulher e a fazer uma pose mesmo ao estilo "foto-sexy-que-vai-já-direitinha-ao-facebook"! A vergonha foi explícita na cara dela!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Música - Nokia Music Store - Crystal Castles

Há pessoas com muita sorte! Eu não sei se sou uma dessas pessoas, mas tenho uma amiga que definitivamente é. E foi graças à sorte dela em ganhar um bilhete duplo para o espectáculo da Nokia Music Store que tive oportunidade de conhecer as bandas que actuaram no Coliseu dos Recreios, no passado dia 4 de Maio.
Não conhecia nenhuma delas, não levava qualquer ideia pré-concebida e estas são as minhas opiniões depois de as conhecer: Youthless foi uma surpresa agradável, The Horrors só não desapontou mais porque nem sequer sabia quem eram antes do espectáculo (mas foram suficientemente maus para custar estar tanto tempo em pé à espera de conhecer a última banda) e Crystal Castles fez-me esquecer as dores nos joelhos e nos pés! Adorei a banda, a energia e as músicas, ainda que me parecessem todas iguais, mas suponho que isso é normal para uma pessoa que as ouve pela primeira vez. A minha amiga já me tinha dito que era por eles que queria ir ao espectáculo e eu, agora, apoio-a e agradeço-lhe a oportunidade! Da próxima vez que cá vierem, provavelmente vou querer repetir a (boa) experiência. Este post é, por isso, para a Sofia.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Música - BS O Fantasma da Ópera

Não sou grande fã de filmes musicais. Acho que se adequam muitíssimo bem ao teatro e, inclusivamente, já fui assistir ao Amália e O Feiticeiro de Oz de Filipe La Féria e gostei muito. Mas, na minha opinião, a magia do musical perde-se quando passa para o cinema. À excepção de filmes de animação em que as músicas aparecem frequentemente e animam a história, os filmes com pessoas em que, de repente, se pára tudo para se começar a cantar, não fazem muito sentido na minha cabeça. Sei o amor que algumas pessoas sentem pelo Moulin Rouge e, se calhar, fica-me mal dizer que quase adormecia a vê-lo, tanto que nem o vi até ao fim. E o mesmo se diz de Mamma Mia. O High School Musical nem sequer teve hipóteses da minha parte!
Contudo, no aniversário de uma amiga, eu e mais duas amigas juntámo-nos para lhe oferecer O Fantasma da Ópera. Ela adorava o filme e até sabia as músicas praticamente de cor, pelo que decidimos oferecer-lhe o DVD. E como somos meninas muito íntegras, procurámos o filme que estava mais do que esgotado em todo o lado e até fizemos a encomenda, mas não sacámos da Internet, esperámos que chegasse à loja e comprámos. Quando vimos o filme juntas (sim, ela quis vê-lo no dia em que lho demos e não recusámos, embora fosse essa a nossa vontade), achei o filme muito parado e uma (desculpem o calão) seca! Mas as músicas eram lindas... Então, quando soube que a Visão e a Caras andavam a oferecer CDs de bandas sonoras de musicais na compra das revistas e vi que O Fantasma da Ópera era um deles, imediatamente decidi comprá-lo. E já o tenho. E estou a ouvi-lo agora!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cinema - Um Cidadão Exemplar

Nunca julguem um livro pela sua capa! Neste caso, não julguem um filme pelo seu cartaz. A figura de Jamie Foxx no cartaz de Um Cidadão Exemplar deixou-me a sensação de ser, apenas, mais um filme de acção daqueles em que o conteúdo não é nada de especial (geralmente as histórias são vinganças ou problemas entre ladrões, polícias e advogados) e em que aquilo a que realmente é dada relevância é ao tiroteio que ocupa mais de 75% do filme. Pois bem, vi o trailer do filme e a minha impressão já foi outra: talvez valesse a pena ir vê-lo e fui. E ainda bem, porque é mesmo bom.
A base deste tipo de filmes é sempre muito parecida, mas, numa altura em que já se esgotaram praticamente todos os temas a abordar na indústria cinematográfica, prima a criatividade com que os mesmos são tratados e, para mim, os finais são extremamente importantes. Dêem-me um final inesperado e tenho o dia ganho! É que, com tanta ficção, já me tornei perita em adivinhar os finais dos filmes. No caso de Um Cidadão Exemplar, o filme é bastante interessante, não tem partes aborrecidas e tem um final que, para mim, foi inesperado. Ah, e resta acrescentar que não há cenas de sexo (o que dá ainda mais qualidade ao filme) e que Gerard Butler aparece no seu melhor (se é que me faço entender...). Se, por acaso, já tinham pensado não ir ver o filme, fica o trailer e pode ser que vos aconteça o mesmo que me aconteceu.

terça-feira, 30 de março de 2010

Livro - O Rapaz do Pijama às Riscas


Li recentemente O Rapaz do Pijama às Riscas e gostei muito. Três "Nãos": não cansa, porque tem capítulos curtos; não aborrece, porque a personagem principal é uma criança e a sua inocência dá entusiasmo à leitura; não é infantil, porque permite ao leitor perceber a seriedade das situações percepcionadas pela personagem principal, apesar da sua imaturidade. Dá vontade de ler sem parar e a história parece melhorar a cada página que se lê. Surpreendente até à última página!

Cinema - Alice no País das Maravilhas

Foi tarde, mas foi! Ainda que me tivessem dito que ver Alice no País das Maravilhas em 3D não fazia assim tanta diferença da versão normal, não tive outro remédio a não ser usar os óculos e ver mesmo em 3D. Praticamente não há cinemas na região de Lisboa com a outra versão (só se vi mal) e ficar sem ver a Alice é que não!
De facto, o 3D não torna o filme mais espectacular do que seria, mas devo admitir que, em certas situações, fica bem (por exemplo, quando aparece o gato e a borboleta).
Não se deixem, contudo, enganar pela existência de uma versão dobrada em Português. O filme não é para crianças, até porque, se conhecerem o trabalho de Tim Burton minimamente, saberão que há sempre uma ou outra coisa mórbida e nós não queremos os meninos assustados, não é?
Para quem gosta dos filmes de Burton, é, sem dúvida, um "must"!
A julgar pelas salas de cinema esgotadas, já quase todos os interessados devem ter visto o filme. Mas para os que não viram, fica o trailer, para não fugir ao hábito.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Amor em Neruda

Estes dois poemas são ambos do poeta chileno Pablo Neruda e foram retirados de Presentes de um Poeta. A tradução é de Thiago de Mello.

«Eu te nomeei rainha.
Existem mais altas que tu, mais altas.
Mais puras do que tu, mais puras.
Mais belas do que tu, mais belas.

Mas tu és a rainha.

Quando vais pelas ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a coroa de cristal, ninguém vê
o tapete de ouro vermelho
que pisas por onde passas,
o tapete que não existe.

E apenas apareces
cantam todos os rios
em meu corpo, as campanas
estremecem o céu,
e um hino enche o mundo.

Somente tu e eu,
somente tu e eu, amor meu,
o escutamos.»



«Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Posso escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e os astros, azuis, tiritam na distância."

Gira o vento da noite pelo céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Tanto a amei, e às vezes ela também me amou.

Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
Beijei-a tantas vezes debaixo do céu infinito.

Ela me amou, e às vezes eu também a queria.
Ah, como não amar seus grandes olhos fixos.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E cai o verso na alma como na relva o orvalho.

Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Bem longe alguém canta. Lá longe.
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.

Como para trazê-la meu olhar a procura.
Meu coração a busca, e ela não está comigo.

A mesma noite faz branquear as mesmas árvores.
Mas nós, os de outrora, já não somos os mesmos.

Já não a quero, é certo, porém quanto a amei.
Minha voz ia no vento para roçar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.

Já não a quero, é certo. Mas talvez ainda a queira.
Como é tão breve o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
Minha alma não se conforma com havê-la perdido.

Ainda que seja esta a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.»

A Alice ía sendo uma desilusão

No fim-de-semana passado, fui com a minha cara-metade ao cinema. Na verdade, fui para junto do cinema. A nossa intenção era ver Alice no País das Maravilhas, mas acabámos por não ir porque os únicos lugares vagos eram separados.
Só quando cheguei a casa e olhei bem para o panfleto do cinema com a descrição dos filmes em exibição, percebi que a sessão que nós íamos ver era a da versão portuguesa. Detesto filmes dobrados (excepto se forem desenhos animados)!! Ainda por cima, a versão original nem sequer calhava a horas em que a pudéssemos ver. Que desilusão teria sido chegar à sala de cinema para ver finalmente a Alice e depois ter aquela "bela" surpresa. Nunca fiquei tão feliz por não poder ir ver um filme!

O regresso

Após a primeira semana de aulas, devo dizer que já me sinto exausta. Estou a gostar das aulas e já sinto com grande entusiasmo o desafio proposto pelas cadeiras que se adivinham mais difíceis e trabalhosas do que as dos semestres anteriores! Mas o meu organismo parece estar demasiado habituado à calma dos dias da pausa semestral: tenho fome durante as aulas, sinto-me satisfeita quando tento comer nos intervalos, tenho sono durante as aulas, estou bem desperta às horas em que me deveria deitar (mesmo tendo de acordar cedo todos os dias, não consigo adormecer a horas decentes). Fora isto, tudo vai bem. Gostaria de tentar puxar por mim mesma e dizer entusiasmada, como dizia no semestre passado, que vou ter 16 a todas as cadeiras. Infelizmente, não me parece muito provável que vá acontecer, mas mais vale não pôr de lado essa hipótese e mantê-la no topo da lista dos meus objectivos!

terça-feira, 9 de março de 2010

Educação e educação

«Francesca esforçara-se por explicar Yeats aos estudantes de Winterset, mas nunca conseguira estabelecer contacto com a maioria deles. (...) os preconceitos contra a poesia, que era vista como pouco viril, até mesmo no caso de Yeats, eram difíceis de ultrapassar.
(...)
Os poetas não eram bem-vindos naquele lugar. Os habitantes de Madison County gostavam de dizer, para compensar o sentimento de inferioridade cultural que infligiam a si mesmos: "É um bom lugar para educar crianças." E a Francesca apetecia-lhe sempre responder: "Mas será um bom lugar para educar adultos?"»

Robert James Waller, As Pontes de Madison County

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Homem ou cogumelo?

«-Conheço um planeta onde mora um senhor rubicundo. Nunca cheirou nenhuma flor. Nunca olhou para nenhuma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez se não contas de somar. E afirma, como tu, durante todo o dia: "Sou uma pessoa séria! Sou uma pessoa séria!", inchado de orgulho. Isso não é ser homem, é ser cogumelo!»

Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Balões e foguetes pelo ar!

E que a garrafa de champanhe seja, então, toda aberta! Copos, venham eles! Brindemos ao sucesso, que soube hoje que passei a todas as cadeiras deste semestre. Uma delas bem que se fez difícil, mas eu consegui! Posso, portanto, dizer que ainda não foi desta que fiquei com cadeiras penduradas. Venha mais um semestre!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Verdadeira idade

«Hoje sei como se mede a verdadeira idade: vamos ficando velhos quando não fazemos novos amigos. Estamos morrendo a partir do momento em que não mais nos apaixonamos.»

Mia Couto, Mar me quer

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Biggs & Fox

A Zon é amiga e agora deu-me o Panda Biggs em troca do Cartoon Network/TCM e a Fox em troca do MCM Top. Nunca tive o hábito de ver o Cartoon Network, nem mesmo em miúda, o TCM estava fora de questão e o MCM Top só se safava quando dava o Top Rock ou o Top Star (dependendo da estrela, evidentemente). Por isso, não sinto que tenha perdido nada. A questão é que também não sinto que tenha ganho. Os anúncios ao Panda Biggs, com aquela musiquinha à moda dos Morangos Com Açúcar, davam-me vontade de ver desenhos animados como uma criança e a Fox para mim era como um luxo. Quem a tinha era sortudo. Agora, quando faço zapping, passo pelo Panda Biggs e só vejo desenhos animados japoneses (eu sou muito difícil de agradar e se não for Dragon Ball, Navegantes da Lua ou Shin Chan já não vejo), e coisas tipo Digimon, com dinossauros todos digitais e coisas assim. Não é bem o meu estilo, mas enfim. A Fox aparentemente só transmite toneladas de episódios d'Os Simpsons, Family Guy, American Dad, Malcom in The Middle e Dr. House, por dia. Parece bom, mas não se eu disser que, desta lista, só vejo três, e que, ainda por cima, os vejo na RTP2 e na SIC Radical. Fox, tenho a certeza de que chegas a um bom número de pessoas com essa programação mas quanto a mim, não valia a pena. De qualquer modo, agradeço as horas que perdi neste fim-de-semana a ver a família Simpson (e não me refiro à menina loira que não sabe se atum é carne ou peixe, por causa do nome da marca - "Galinha do Mar") em vez de estudar. E agradeço à Zon a intenção.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Que se abra meia garrafa de champanhe

Andei desaparecida durante algum tempo, mas estava à espera dos resultados dos meus dois exames. O segundo round resultou em 1-1, o que significa que passei numa e voltei a não passar, para não dizer a palavra feia "chumbar", noutra. E posso agradecer ao professor das duas cadeiras (sim, é o mesmo) a persistência que teve comigo e com alguns colegas durante o exame da cadeira a que passei. Quando nós íamos entregar a prova. O professor dava uma olhadela rápida ao exame e mandava-nos de volta para a cadeira, dizendo que havia perguntas fáceis que não estavam respondidas e puxava por nós: «Então não sabe responder a esta? Esta só aqui está para vos ajudar! Ponha-se na situação do investigador, o que faria no lugar dele?». E, depois de dizermos uma palavrinha com aquela entoação de dúvida, ele dizia: «Está a ver como sabe? Agora vá lá sentar-se e escrever isso.»
Assim, estou mais aliviada mas tenho ainda um recurso a fazer. Contudo dou-me a liberdade de abrir "meia-garrafa" de champanhe (a tal garrafa hipotética). A outra metade virá quando me livrar desta cadeira que insiste em ser a única a perturbar o meu percurso académico!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Resultados estatísticos actualizados

O estudo para as cadeiras a que não passei na primeira ronda, ou seja, na avaliação contínua, não me tem dado muito tempo para cá vir. Mas agora que já conheço os resultados de todas as cadeiras deste semestre aqui fica o resultado do primeiro round do desafio Eu vs Professores Maus:

4-2

Ahah, pois é! Passei às outras quatro cadeiras e as notas nem foram muito más, situando-se entre os 14 e os 16 valores. Não sei se foi sorte que um comentário que fizeram ao meu último post me trouxe, mas se foi obrigada! Se não foi, obrigada por um poema tão bonito e animado!
Quando souber o resultado do segundo round, que é como quem diz "exames às cadeiras a que não passei", divulgo aqui. Não estou demasiado optimista, mas espero ter motivos para abrir uma garrafa metafórica de champanhe!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Férias?? Só se fores tu!

Pois é, a minha faculdade gosta de surpresas e, em 2009, resolveu antecipar os presentes de Natal para Novembro, dando a todos os alunos e professores (ou, pelo menos, aos que não estão envolvidos nas decisões académicas) a grande novidade acerca da avaliação do presente ano lectivo. As frequências teriam de ser antecipadas cerca de um mês e realizadas imediatamente a seguir às datas de entrega dos trabalhos, porque a avaliação deveria estar concluída no dia 8 de Janeiro. Depois das frequências quase todas feitas (com pouco tempo de preparação para elas, seja aqui bem sublinhado), chega o ano de 2010 e, com ele, outra novidade: afinal a avaliação pode ser dada até à semana seguinte. Muito bem, eu que até sou uma rapariga de ir às aulas e fazer os trabalhos todos, eu que dei cabo dos olhos, do cérebro e da coluna a estudar para as frequências de Dezembro, vejo agora que podia ter estudado nas férias do Natal, como aliás já tinha planeado no início do semestre, e feito as frequências na primeira semana de Janeiro. E vejam só que as duas únicas notas que já conheço são negativas. Ou seja, toda aquela campanha de ter as frequências mais cedo equivaler a mais tempo de férias é uma grande treta no meu caso. Até poderia ter dois meses de férias, mas agora tenho é duas semana de estudo (e escapadelas ao blog, se tiver tempo durante a semana). E já estou à espera de mais más notícias, porque houve outras frequências que correram tão bem, ou tão mal, como estas duas. Mas já que não tenho férias, pelo menos no mês de Janeiro, por causa de duas cadeiras, se tiver que ser, que venham as outras negativas cedo, porque sempre tenho algum tempinho para cortar os pulsos, dar uma cabeçada na parede, berrar, ter vontade de atropelar um veado e acalmar-me, sentar-me à secretária e estudar para todas. Por enquanto, duas negativas em seis cadeiras não está (muito) mau. As próximas estatísticas virão assim que tiver mais novidades.

Cinema - O Sítio das Coisas Selvagens

No fim-de-semana passado fiz greve de higiene e trabalhos árduos, sendo que por trabalhos árduos se entende tudo o k implique fazer mais do que carregar nos botões do comando e estar fora da cama. Senti-me adoentada e, então, passei o sábado e o domingo em pijama, sem tomar banho, a ver televisão, enquanto a chuva batia na janela... Uma mistura de poesia com badalhoquice. E isto para justificar o facto de não ter falado mais cedo do filme que vi na sexta-feira à tarde, no cinema.
O Sítio das Coisas Selvagens é sobre um menino, Max, que vive com a mãe e a irmã e que, após um pequeno acto de rebeldia - um claro pedido de atenção - e uma zanga com a mãe, foge para um mundo situado na sua imaginação, onde criaturas enormes e monstruosas revelam ser possuidoras das qualidades e dos defeitos do próprio Max. A missão dele será, então, fazer com que todas as criaturas consigam viver em harmonia, porque isso significará, na realidade, o seu equilíbrio emocional. Recomenda-se a todos aqueles que nalgum momento se sentiram incompreendidos, sozinhos, sem amigos ou que simplesmente não se enquadravam naquilo que deveria ser o seu lar.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Apostar na cultura - a promessa não cumprida em 2009

A propósito do último ponto do post anterior, tenho a dizer que é uma promessa repetida neste ano. Já a tinha feito no início de 2009 mas não a cumpri. Umas vezes por falta de tempo, outras por não ter companhia e não querer ir sozinha. Prometi-me a mim mesma ir a tantos eventos culturais quantos meses tem o ano (sem contar com idas ao cinema, porque isso é o mais fácil e acessível e o objectivo era abrir os meus horizontes).
Pois é, em Setembro do ano passado, ainda só tinha ido à exposição sobre Charles Darwin, à peça Transacções, com a Catarina Furtado, e à exposição do Titanic. É obvio que, começando as aulas, já não consegui cumprir a promessa. Então, resolvi acrescentar à minha lista, à qual entretanto pude adicionar o musical O Feiticeiro de Oz, o livro que tinha lido nas férias (porque era A Relíquia, de Eça de Queirós, e isso significa muita cultura num livro só) e as idas ao cinema (Histórias Para Adormecer, Quarentena, A Ressaca, Bruno, e estes últimos, Terapia Para Casais, Sherlock Holmes e Actividade Paranormal).
Basicamente deturpei um pouco o objectivo da promessa e, por isso, este ano não imponho número mínimo de eventos culturais, nem imponho quais devem ser. Talvez assim consiga ir a mais de doze, porque não há uma obrigação na quantidade.

Desejos (ou promessas) para o novo ano

Vi isto no blog de uma amiga e lembrei-me que publicar aqui talvez me fizesse sentir obrigada a cumprir. Então, estes são as minhas promessas para o novo ano:
1- Apostar no «eu» e manter vivas as minhas actividades extra-curriculares de que tanto gosto! (começámos pelo mais fácil);
2- Esforçar-me para atingir os meus objectivos e não me contentar com pouco, que é como quem diz, estudar mais e não ser tão preguiçosa. No próximo semestre já não haverá desculpa para não ter 16 a tudo (excepto se a avaliação mudar outra vez);
3- Deixar de ser tão rancorosa: fazer a triagem às discussões e aos problemas. Às vezes, chateamo-nos por coisas que nem valem a pena;
4- Ser superior aos que nos querem ver mal e procurar algo de bom nessas pessoas;
5- Deixar de roer as peles dos dedos (esta tem mesmo de ser, que eu própria já não me aguento);
6- Tentar ser mais feminina (aos poucos...);
7- Aceitar os conselhos de moda da Sofia (ela vai ser a minha Rachel Zoe mas mais bonita e com ar de neta desta última);
8- Apostar na cultura: ir mais vezes ao teatro, ao cinema, a exposições... (esta questão merece outro post relativo a 2009).

Não me lembro de mais nada, mas se lembrar acrescento. Mesmo assim já é muita coisa!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Cinema - Actividade Paranormal

Mais uma ida ao cinema! Desta vez para ver um filme de terror, Paranormal Activity. Já ouvi dizer que tem vários finais. Aquele que eu vi a mim chegou-me bem, porque me assustou a valer! Li comentários na net de pessoas que acharam o início parado, ainda que compreendessem a necessidade desse início. É que o filme é visto a partir da perspectiva de uma única câmera (tipo Blairwitch Project) e a acção não pode começar logo, é uma coisa que se vai intensificando à medida que o filme decorre. A companhia não deve ser daquelas que corta o ambiente de terror com risos e cepticismo (mas isto aplica-se a todos os filmes do género).
Não vou estragar a surpresa a quem o quiser ver. Deixo o trailer para quem tiver coragem de o ver.