quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cinema - Contraluz

Ainda que não conheça muito, considero-me "pró-cinema-português". Apoio e, sempre que posso, gosto de ir ao cinema ver os filmes dos nossos realizadores. Claro que tenho os meus critérios e nem todos os estilos me agradam. Mas o facto de um filme ser português não é para mim de todo um motivo para não ver um filme, é mais o oposto, uma razão para querer ver.
Não vou mentir, a mensagem do António Feio, que foi o que me deu a conhecer Contraluz, deu-me vontade de ver o filme sem sequer saber nada da sua história, nem ver qualquer imagem do filme. O trailer serviu para confirmar que tinha mesmo de o ver. E ainda bem que o vi. A minha mãe comentou comigo que ouviu duas raparigas (adolescentes) conversarem sobre o filme e dizerem que não tinham gostado nada. Uma queixava-se de que uma mulher sua conhecida, tendo uma opinião contrária, lhe disse que ela não tinha gostado por não ter maturidade para perceber a mensagem do filme. Eu não sei se tenho maturidade ou não, mas fiquei muito bem impressionada com o filme e considero a mensagem muito forte.
Às vezes, para nos conseguirmos salvar, precisamos de salvar outra pessoa primeiro.

1 comentário:

  1. "...Às vezes para nos conseguirmos salvar, precisamos salvar outra pessoa primeiro."
    Eis de tudo, que foi dito "para guardar"
    preencheu a minha atenção, em tiro certeiro!

    Pois...e antes de querermos salvar o mundo
    teremos de nos conhecer bem, lá no fundo!

    Gostei da tua crítica!
    Confesso que não vi...fica na lista descrita :)
    Bjitos

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