quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cucu!

Nota-se logo quando tenho mais trabalhos na faculdade, porque desapareço completamente do blog. O mês de Novembro já está a acabar e por pouco não me apanhava aqui. Lembrei-me que tinha prometido que contaria no blog como foi a minha viagem ao Gerês, mas nunca mais o fiz, não que me tenha esquecido, mas porque não tenho as fotografias para complementar o post. Na altura não expliquei o porquê da não publicação de um post sobre a viagem, mas aqui fica com a promessa de que um dia ele virá.
Pois é, o Natal vem a caminho e já se sente aquele cheirinho a consumo. Pelo menos da parte das lojas que cedo se aperaltaram para receber os "pais Natal", que (se estou certa) vão deixar as prendas para as vésperas do 2010.º nascimento do menino Jesus, quando o subsídio já tiver chegado.
Eu não sou grande adepta do Natal. Felizmente, estou com a minha família muitas vezes e as prendas nunca me fizeram vibrar muito - chamem-me tosca, mas desde pequena que me habituei a não criar grandes expectativas em torno das surpresas, talvez por não ter nascido em berço de ouro, talvez porque os meus pais nunca me esconderam as dificuldades da vida, ou talvez porque não criar expectativas traz mais probabilidades de ficar agradada. Desde há uns anos para cá que a minha família faz algo que acho muito mais engraçado e poupado. Faz-se um sorteio de Natal, em que cada adulto (com rendimentos, ou seja, not me) só tem de dar uma prenda a outro adulto. As crianças estão isentas de dar (porque não têm rendimentos), mas garante-se que recebem uma prenda de cada adulto. Assim, sem contar com os "piquenos", os "grandis" só têm de se preocupar com a prenda da pessoa que lhes calha no sorteio, garantindo uma prenda melhor, pois podem gastar um pouco mais com essa pessoa. Por mim, esta troca de prendas na família até se fazia depois do Natal, para se aproveitar as promoções e saldos que vêm a seguir. De qualquer modo, não somos muito tradicionalistas, a não ser no bacalhau que abomino, por isso, que diferença faria? Mas ainda (ainda!) não consegui implementar a lasagna natalícia, nem esta ideia dos presentes em Janeiro, portanto, por enquanto, ainda temos o nosso "quê" de tradição.
Despedia-me com "feliz Natal", mas como até sou da nova geração, desejo só boas festas a quem as festeje e bom Dezembro a quem passe pelo Natal como se passa por um 25 de Novembro.

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