quinta-feira, 22 de abril de 2010

Música - BS O Fantasma da Ópera

Não sou grande fã de filmes musicais. Acho que se adequam muitíssimo bem ao teatro e, inclusivamente, já fui assistir ao Amália e O Feiticeiro de Oz de Filipe La Féria e gostei muito. Mas, na minha opinião, a magia do musical perde-se quando passa para o cinema. À excepção de filmes de animação em que as músicas aparecem frequentemente e animam a história, os filmes com pessoas em que, de repente, se pára tudo para se começar a cantar, não fazem muito sentido na minha cabeça. Sei o amor que algumas pessoas sentem pelo Moulin Rouge e, se calhar, fica-me mal dizer que quase adormecia a vê-lo, tanto que nem o vi até ao fim. E o mesmo se diz de Mamma Mia. O High School Musical nem sequer teve hipóteses da minha parte!
Contudo, no aniversário de uma amiga, eu e mais duas amigas juntámo-nos para lhe oferecer O Fantasma da Ópera. Ela adorava o filme e até sabia as músicas praticamente de cor, pelo que decidimos oferecer-lhe o DVD. E como somos meninas muito íntegras, procurámos o filme que estava mais do que esgotado em todo o lado e até fizemos a encomenda, mas não sacámos da Internet, esperámos que chegasse à loja e comprámos. Quando vimos o filme juntas (sim, ela quis vê-lo no dia em que lho demos e não recusámos, embora fosse essa a nossa vontade), achei o filme muito parado e uma (desculpem o calão) seca! Mas as músicas eram lindas... Então, quando soube que a Visão e a Caras andavam a oferecer CDs de bandas sonoras de musicais na compra das revistas e vi que O Fantasma da Ópera era um deles, imediatamente decidi comprá-lo. E já o tenho. E estou a ouvi-lo agora!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cinema - Um Cidadão Exemplar

Nunca julguem um livro pela sua capa! Neste caso, não julguem um filme pelo seu cartaz. A figura de Jamie Foxx no cartaz de Um Cidadão Exemplar deixou-me a sensação de ser, apenas, mais um filme de acção daqueles em que o conteúdo não é nada de especial (geralmente as histórias são vinganças ou problemas entre ladrões, polícias e advogados) e em que aquilo a que realmente é dada relevância é ao tiroteio que ocupa mais de 75% do filme. Pois bem, vi o trailer do filme e a minha impressão já foi outra: talvez valesse a pena ir vê-lo e fui. E ainda bem, porque é mesmo bom.
A base deste tipo de filmes é sempre muito parecida, mas, numa altura em que já se esgotaram praticamente todos os temas a abordar na indústria cinematográfica, prima a criatividade com que os mesmos são tratados e, para mim, os finais são extremamente importantes. Dêem-me um final inesperado e tenho o dia ganho! É que, com tanta ficção, já me tornei perita em adivinhar os finais dos filmes. No caso de Um Cidadão Exemplar, o filme é bastante interessante, não tem partes aborrecidas e tem um final que, para mim, foi inesperado. Ah, e resta acrescentar que não há cenas de sexo (o que dá ainda mais qualidade ao filme) e que Gerard Butler aparece no seu melhor (se é que me faço entender...). Se, por acaso, já tinham pensado não ir ver o filme, fica o trailer e pode ser que vos aconteça o mesmo que me aconteceu.