O meu dia não tem 24h! Gostava até de poder dizer que sou daquelas pessoas cujos dias têm 25h, mas a verdade é que o meu deve ter apenas 20h. Ou, melhor dizendo, tem 24h, que passam à velocidade da luz! Com tantos trabalhos e tanto que estudar e tão pouco tempo, é-me praticamente impossível ter tudo feito dentro dos prazos com a perfeição com que gosto de fazer as coisas. O pior foi quando os alunos receberam a pior notícia: mudança no regime de avaliação. Epá, a sério? Anteciparam o dia das mentiras, foi?
Not! Big not! Depois de ter agendado a minha agenda de trabalhos da faculdade (algo do estilo: Outubro e Novembro, elaboração dos trabalhos; Dezembro e início de Janeiro, estudar para as frequências), lançam a bomba, em meados de Novembro: o regime de avaliação contínua será alterado ainda neste semestre e, como tal, os alunos terão de estar completamente avaliados até dia 8 de Janeiro. Pânico! Os professores começam a alterar as datas das frequências para Dezembro, precisamente duas semanas após a entrega dos últimos trabalhos. E, como estes trabalhos não exigiram pouco de mim, só me restaram os dias a seguir à sua entrega para estudar para quatro cadeiras, fora o curso de Espanhol, os exercícios de avaliação em aula e a apresentação oral!
Daqui resultaram noites mal dormidas a sonhar com as frequências, dores nas costas e no pescoço de tanto escrever, dores de cabeça por causa das horas em frente ao computador, pequenos lapsos de memória, falta de apetite que levou a minha mãe a comprar-me suplementos vitamínicos e, o pior de tudo, deixar de ver televisão! Perdi os episódios de America's Next Top Model e nem tive hipótese de vir ao blog para demonstrar a minha mágoa ao descobrir, através das noticias do Windows Live, que o Orlando Bloom está de casamento marcado. Ó Orlando, então e eu?
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