domingo, 29 de abril de 2012

Música - Garbage


Sejamos sinceros: com tanto festival perto da capital (e tendo eu de abdicar de alguns desejos para o verão de 2012), o mais provável é não ir ao festival Marés Vivas. Mas, como eu gostava muito de ver os Garbage ao vivo, faço a minha celebração aqui no blog com uma playlist dedicada à banda, durante o mês de Maio.
Tenho pena de que tenham perdido um pouco do toque grunge que o seu estilo tinha, para se tornarem mais comerciais, mas este é do melhor lixo que já conheci. Beautiful garbage indeed!

Em 2012, é tudo bom!


Já aqui tinha falado do quanto queria ir ao Rock in Rio no dia 26 de Maio, ao Super Bock Super Rock no dia 5 de Julho e aos três dias do Optimus Alive. Mas, entretanto, outras novidades chegaram aos meus ouvidos e a minha lista de “Quero ir!” aumentou consideravelmente. Acrescente-se à lista: o dia 2 de Junho no Rock in Rio, por causa de Stevie Wonder, Bryan Adams e Joss Stone; o festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, para ver Garbage, Os Azeitonas e Scissor Sisters; e o concerto dos Blink 182, no Pavilhão Atlântico.
Já sei que não vou poder ir a todo o lado e terei de fazer escolhas. Mas quais escolho e de quais desisto? Dúvida existencial...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Livro - Madame Bovary


Adoro críticas! Gostei da crítica social “à portuguesa” na escrita de Eça de Queirós, quando li A Relíquia; gostei da crítica social “à inglesa” na obra de Jane Austen, quando li Persuasão e Sensibilidade e Bom Senso; e agora gostei da crítica social “à francesa” que Gustave Flaubert introduziu em Madame Bovary.
Este livro conta a história de Emma, filha de um camponês, que casa com Charles Bovary, um médico de uma pequena localidade. Emma Bovary depressa se enfada com o casamento e constrói sonhos de amores, paixões ardentes e luxúrias, através dos romances que lê.
Para além da crítica à burguesia – os que se centram muito na religião e os que não acreditam de todo e estão constantemente a tentar provar a sua razão; os conformados e os ambiciosos -, aquilo que, penso, mais ligará uma leitora ao livro são os defeitos de Emma. E digo “leitora”, porque acho que haverá um pouco de Madame Bovary em cada mulher, seja nos seus desejos escondidos, na ambição, nas traições, nas mentiras, nas ingenuidades, nas grandes ilusões e expectativas no amor e depois nas ainda maiores desilusões amorosas. Eu que não me considero nada parecida à Madame Bovary de Flaubert, reconheço, em certas ingenuidades dela, algumas ingenuidades minhas. Flaubert consegue descrever uma personagem maioritariamente através dos seus defeitos e vícios, não levando, no entanto, o leitor a desgostar de Emma. Antes pelo contrário, cria-se um certo laço de compaixão e compreensão para com ela.
Madame Bovary é um livro nada entediante que eu recomendo.

domingo, 22 de abril de 2012

Cinema - A Dama de Ferro

Meryl Streep é, na minha opinião, uma das melhores actrizes da actualidade e as minhas expectativas para A Dama de Ferro eram relativamente altas não só pela interpretação de Meryl, mas também pela história de Margaret Thatcher, acerca da qual eu não sabia muito e tinha interesse em saber mais. Não posso dizer que o filme me tenha agradado muito. Vale somente pela magnífica (como sempre) interpretação de Meryl Streep, tal como já esperava, e pela realização e os planos que, sem entender muito de cinema, considerei muito bons. Mas a história foi, penso eu, muito subaproveitada. Não é cativante e fiquei com pena de que não se tivesse aproveitado mais da história desta dama de ferro para se criar um conteúdo que prendesse mais a atenção do espectador e que contasse mais da vida menos pública de Thatcher. Acho que se podia ter feito muito melhor com os talentosos actores e o tema em questão.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cinema - American Pie: O Reencontro

Quando se aproxima um reencontro com velhos amigos de escola que não vemos há algum tempo, é natural que se pense "será que estão na mesma? Será que continuam a rir das mesmas piadas? A contar as mesmas piadas? A fazer os mesmos disparates?". É tudo uma questão de lá chegarmos e vermos por nós próprios. Mas com o reencontro dos amigos de American Pie é quase previsível que a mudança não há-de ser muita. Ou, pelo menos, assim o desejamos nós, para que American Pie: O Reencontro nos proporcione momentos de diversão e risota como sempre! Como qualquer pessoa que teve a sua adolescência com estes filmes, recomendo este e, obviamente, não vou estragar a surpresa a quem ainda não o viu. Mas posso adiantar que o Jim continua um homem muito enrascado; o Kevin, um romântico; o Oz, um desportista; o Finch, um filósofo; e o Stifler... há coisas que não mudam! Vejam por vocês:

domingo, 1 de abril de 2012

Cinema - Extremamente Alto, Incrivelmente Perto

Tom Hanks é um dos meus actores preferidos e foi o principal motivo para que eu quisesse ver Extremamente Alto, Incrivelmente Perto. Depois de o ver, só consigo perguntar porque é que não houve mais nomeações e prémios para este filme. Embora Tom Hanks tenha uma presença maioritariamente "emotiva" em vez de física no filme, o trabalho de Thomas Horn, que interpreta o papel de uma criança muito peculiar e inteligente de 11 anos que perde o pai no atentado de 11 de Setembro de 2001, e todo a história fazem deste filme um dos melhores que vi nos últimos tempos. É, definitivamente, um filme extremamente bom, incrivelmente emocionante!
O trailer pode ser visualizado aqui.