Violetas de Março foi um dos dois livros que ganhei num passatempo da Editorial Presença no Facebook, neste Verão. Já andava a ler este livro há quase dois meses, não por ser grande, que não é, mas porque comecei o estágio e guardei as minhas leituras para a hora de almoço e para as viagens de metro de casa para o trabalho e do trabalho para casa, quando calhava conseguir sentar-me (viajar de metro nas horas de ponta é praticamente uma garantia de fazer a viagem em pé). Escusado será dizer que o que conseguia ler nessas alturas era praticamente nada!
Contudo, tendo acabado o livro hoje, posso (finalmente) dizer que é um policial recomendável, embora o seu início possa parecer uma típica história de detectives privados. Mas recomendo-o, porque, à medida que esta história passada na Alemanha dos anos 1930 avança, vemos a personagem principal e narrador, um detective privado com ideais opostos aos do Governo e "lata" para não o disfarçar, a trabalhar num caso - encomendado por um homem rico e poderoso - que à primeira vista parece mais simples do que é e que o levará a envolver-se mais do que desejaria, colocando a sua vida em risco e fazendo de tudo para se manter no jogo em que as verdades são só meias-verdades e muita coisa é omitida. Este livro dava um filme, com os seus momentos de acção, romance e dedução.
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